Os casos de desaparecimento de pessoas em Joinville deixam a cidade no 2º lugar do ranking entre os municípios catarinenses com maior número de registros nos últimos sete anos. Com base em boletins de ocorrências, a polícia estima que 1,3 mil joinvilenses estiveram em localização desconhecida durante o período – a região da Grande Florianópolis fica na frente, com cerca de 300 casos a mais.
Os números passaram a ser reorganizados há pouco mais de um mês, quando a Polícia Militar criou a Coordenadoria de Pessoas Desaparecidas somente para lidar com essas situações em todo o Estado. Apesar de contar com apenas três policiais, eles se dedicam exclusivamente à coordenadoria.
— O Estado ainda não tem uma delegacia própria para esses casos. Por isso, esse trabalho ganha muita relevância —, diz o major Marcus Roberto Claudino, que integra o grupo.
A principal missão da coordenadoria, diz o major, é agilizar o tempo de resposta da polícia após o registro do sumiço.
— Buscamos uma forma de articular a comunicação direta com hospitais, órgãos de imprensa, rádios-táxi, sindicatos, câmaras de dirigentes lojistas. Tudo isso precisa ser imediato e padronizado —, reforça o major.

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